terça-feira, 18 de março de 2014

Tempo de justiça

Muitas pessoas pensam que se existisse o Deus Criador bondoso, amoroso e justo, o mundo não estaria assim cheio de maldade e injustiça. Se de fato há um Deus que se preocupa com suas criaturas, Ele faria justiça punindo aqueles que fizeram mal aos bons ou simplesmente destruiria a maldade, as doenças e a tristeza.

Inúmeras pessoas não acreditam neste Ser de suprema bondade graças ao caos em que nosso mundo se encontra. Acham que por não haver justiça, não há este tão falado Deus da justiça. O mesmo Deus imutável e infalível de Israel.

Só que estas mesmas pessoas afirmam estas conclusões com seus olhos e sentimentos humanos e limitados. Nós, seres humanos, estamos plenamente presos ao tempo. Ao nosso tempo (que não é o mesmo de Deus). Somos completamente impacientes e não lemos a Palavra deixada por este Deus.  Os que afirmam Deus não fazer justiça, não leem a Palavra que SIM foi escrita por homens mas inspirados por Deus. Muita gente não sabe que o breve tempo deste “parênteses” que se chama terra em que vivemos, não foi destinado (depois da queda) para a justiça ser executada e sim o arrependimento.
O Senhor não demora em cumprir a sua promessa, como julgam alguns. Ao contrário, ele é paciente com vocês, não querendo que ninguém pereça, mas que todos cheguem ao arrependimento. (2Ped3:9)

Eis aqui neste versículo mais uma prova de bondade, amor e justiça da parte do Deus de Israel, que se fez carne para salvar sua criação, como está em João 3:16. E que Ele mesmo disse à sua criação, seus servos que NÃO, repito, NÃO os livraria do mundo e nem das aflições (João 17:15-16:33), mas que nos guardaria e estaria conosco, e ainda disse mais: vocês já são vencedores. (Rom 8:37). Perseveremos.  “Aquele que perseverar ate o fim será salvo” (Mt 24:13).
  E porque esta “justiça divina” não chega nunca?
Por que há um tempo para tudo! Há um tempo determinado pelo Soberano Deus em que ELE fará justiça. Não cabe a nós fazer com nossas próprias mãos, pois não sabemos julgar com justiça. Nem sabemos amar como se deve, e não temos misericórdia eterna como a de Deus. Simples, porque não é tempo de justiça e sim de arrependimento.

Não tornando mal por mal, ou injúria por injúria; antes, pelo contrário, bendizendo; sabendo que para isto fostes chamados, para que por herança alcanceis a bênção. (1 Pedro 3:9)
Vivemos em mundo já distante do plano de Deus. A partir do momento em que o pecado entrou, este mundo passou a ser um mundo caído, ou seja, tomado pelo pecado que tem por consequência o sofrimento e a morte. Mas Deus mostra, ao enviar Jesus, que mesmo o homem desobedecendo o seu Criador, Ele não abandonou Sua criação. Quando o próprio Verbo, pelo qual todas as coisas foram criadas, interferiu diretamente na raça humana se fazendo carne, Ele destruiu a morte, trazendo a Vida para que a tenhamos em abundancia. Para que sejamos salvos. Esperança, vivemos na espera de Sua segunda, única e definitiva volta!

Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim. / Quem crer e for batizado será salvo.  (João 14:6, Marcos 16:16)
Precisamos ansiar pela justiça, assim como ansiamos! Pois seremos fartos (Mat5:6). Mas esperemos com paciência em Deus. Muitos já padeceram por amor da justiça e nisso foram bem-aventurados (1Ped3:14). Não nos cansemos de fazer o bem e de viver por fé na justiça do Deus vivo.

Nós, porém, de acordo com a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, onde habita a justiça. ( 2Ped3:13)
É nesta volta de Jesus que a justiça plena do soberano Pai,o Deus Eterno, será executada, e todos verão a face do Deus que negaram. É neste Dia que a justiça de Deus se fará sobre tudo e todos, exterminando o mal. Neste dia todos temerão e se ajoelharão diante da própria Vida: Cristo!

Então quem quiser falar mal deste Deus -rico em misericórdia e que dá forças pra seus eleitos aguentarem um pouco mais para que mais pessoas se arrependam e herdem o tesouro maior do Reino de Deus- que estes que blasfemam conheçam a Deus e Suas características através da leitura de sua Palavra e não pelo que os outros dizem e afirmam. Não se deixe levar pelos absurdos inventados por pessoas que se dizem cristãs mas não são. Por “mestres” que distorcem a Palavra e a aplicam de maneira confortável aos seus interesses. Sempre existiu e sempre existirão os falsos mestres que vieram para contaminar a doutrina. Entretanto, só será enganado aquele que não estudar a Palavra,de Deus, aquele que se deixar levar por seu enganoso coração, ou sua limitada racionalidade de negar tal existência, pois Deus nunca ficou sem dar testemunho de si mesmo.
“Pois desde a criação do mundo os atributos invisíveis de Deus, seu eterno poder e sua natureza divina, têm sido vistos claramente, sendo compreendidos por meio das coisas criadas, de forma que tais homens são indesculpáveis” ( Rom1:20).
Queridos e queridas, tem gente que prefere crer que do caos tudo se formou. Que tipo de racionalidade é esta? Abram seus olhos e contemplem o universo INCRIVEL em volta. Expliquem-me as perfeições e a organização de cada ser da natureza. Me expliquem essa teoria da evolução em que Darwin temia que pudesse ser invalidada se pudesse ser demonstrado que existe algum órgão complexo em nós que não sofreu modificações leves e sucessivas. Note que Darwin pede um órgão apenas. Com a ciência de hoje sabemos que TODOS os órgãos são complexos, bastaria mostrar-lhe uma célula, que é tremendamente complexa e que sem uma característica ela não existiria, ou seja, não evoluiu, nem sofreu modificações. Foi sempre a mesma.

Bem, isso dentre muitas outras falhas desta teoria pobre já foram desvendadas. Até me arrisco a dizer (opinião pessoal) que se o próprio Darwin vivesse hoje e visse TUDO o que já foi desvendado, anularia sua teoria baseada em uma ciência limitada e sem sabedoria.

Conclusão: O mais racional ainda é crer na existência, na justiça, no amor e na bondade de Deus, e esperar por Ele e Nele.
Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para recebermos a salvação por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Tessalonicenses 5:9)

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